"A Índia é o único lugar do mundo onde um homem pode fazer o que desejar sem ninguém perguntar por quê"
Rudyard KiplingHá experiências que mudam sua vida de modo irreversível. Respirar ares indianos e beber o máximo possível de sua cultura é certamente uma delas. Desde os princípios da estadia no país já sofremos uma forte pancada, cujas dores demoram para se cessar. Ficamos, assim, desnorteados, sem saber o que dizer, procurando resgatar a estabilidade para poder reorganizar as ideias. Testemunhamos o inimaginável, não compreendemos nossas semelhantes formas humanas, regidas por princípios totalmente diferentes dos nossos. Queremos fazer parte daquela bagunça, daquela mistura, mas sentimos medo.
Buscamos os livros, as enciclopédias eletrônicas, tentamos aprender pelas escrituras. Difícil. Para compreender a Índia é essencial que tomemos coragem, saiamos pelas ruas, conversemos com a população, troquemos valores, vivamos como indianos. Devemos comer da sua comida, gostar da ardência do tempero picante, descalçar os pés para entrar em seus templos, ouvir mantras, fazer ioga, arranhar um som na cítara, pegar ônibus públicos, tuk-tuks, trens, dizer Namastê, bradar um Om, juntar as palmas das mãos e reclinar o corpo, falar hindi, oferecer pétalas de flores ao Ganges, ter cuidado com as vacas nas ruas, ir ao cinema ver um filme de Bollywood.
A Índia está em grande movimento, e comecei a entender o país prestando atenção em suas relações de trânsito, mais familiar para mim. Ali tudo é da lei e cada um parece fazer o que quer. Vê-se de tudo e dos mais variados meios de transporte. As vias são compartilhadas por veículos animados, de propulsão humana e motora, em proporções semelhantes. O barulho é intenso, a buzina parece um elemento cultural e é usada sem moderação; não se ultrapassa sem buzinar. O uso que sobra à buzina falta aos retrovisores. Carros fecham seus espelhos e se espremem em qualquer pedaço de rua. Em duas faixas de rolamento cabem três carros, e em uma cabem dois. As convenções do trânsito não são claras ao olhar estrangeiro, mas existem. Percebe-se um tipo diferente de educação, de modo que, em uma rápida troca de olhares e em poucas palavras, cada um sabe a sua vez de parar ou prosseguir. A pouca quantidade de acidentes diante daquela confusão impressiona, apesar de surgirem vidros quebrados e carros amassados a granel. Segue-se a mão inglesa, mas não muito rigorosamente. Veículos andam na contra-mão, fazem retornos e manobras improváveis, sobem calçadas. Semáforos existem, mas são raros. Para atravessar a rua, devemos ser cooptados pela agitação e entrar no jogo de olhares. Em plena rodovia de alta velocidade, caminhões, vez ou outra, trafegam em direção contrária. É uma aventura. O movimento precisa ser registrado - eu ainda descobriria que o trânsito diz muito sobre a cultura indiana.
A Índia é também um lugar de contrastes. Do moderníssimo aeroporto de Nova Delhi para a desordem do trânsito; do caos e do barulho das ruas densamente povoadas, para a paz e silêncio dos templos. Para a fala mansa da população, para o carinho com as crianças e com os mais velhos, para a silenciosa e compenetrada busca pela prosperidade via meditação, para as formas perfeitas da arquitetura. Frequentamos aeroportos que não anunciam voos por alto-falantes a fim de preservar o silêncio. Passamos pela tolerância religiosa e pela religiosidade extremamente presente na vida dos indianos. Multidões muçulmanas, hindus, budistas, jainistas e cristãs convivem sob o mesmo espaço. Exaltamos a mistura. As ruas, com o tempo, tornam-se mais convidativas. A religião nos faz sentir mais seguros. Acredita-se que o visitante deve ser sempre bem recebido. Ainda assim, estamos sempre sujeitos aos olhares vidrados igualmente curiosos dos indianos.
Contrastes são, do mesmo modo, evidentes quando comparamos a riqueza do passado e do presente com a sujeira e miséria das ruas. Conseguimos compreender o porquê de a Índia ter sido, ao longo dos séculos, objeto de desejo do imperialismo europeu e, ainda hoje, viver sob o imaginário de todo o Ocidente. A arte e o conhecimento estavam concentrados nesse extenso pedaço de terra, um legítimo subcontinente, limitado ao norte pelos Himalaias, a leste pela Baía de Bengala e a oeste pelo Oceano Índico. Fortes e palácios são grandiosos e ostensivos. A tapeçaria, a pintura, as artes em geral, as cores, os jardins, a harmonia das construções, as onipresentes imagens de deuses, a culinária e as especiarias compõem as maravilhas do país. Hoje a economia é gigante, e a Índia desponta como um dos pilares do desenvolvimento tecnológico no mundo. Por outro lado, a desigualdade social atemoriza até nós brasileiros, infelizmente habituados a esta condição degradante da natureza humana. Nas vias de Nova Delhi, plena capital, vemos uma imensidão de habitações extremamente pobres, e temos dificuldade em encontrar uma região que se configure como um polo desenvolvido como no padrão ocidental. Precisaríamos ir bem a fundo no Brasil para encontrar condições parecidas de pobreza extrema em larga escala. A impressionante população, de aproximadamente 1,2 bilhão, não tem muita noção de higiene e nos deparamos com todo o tipo de poluição. Há muito lixo nas ruas, bem como nos transportes públicos. Surpreendentemente, o cheiro não é tão ruim diante de toda a sujeira. Sobre rios de lixo, trafegam pessoas, porcos, cachorros, vacas e macacos. Na maioria das vezes, estão atrás de comida.
Contrastes são, do mesmo modo, evidentes quando comparamos a riqueza do passado e do presente com a sujeira e miséria das ruas. Conseguimos compreender o porquê de a Índia ter sido, ao longo dos séculos, objeto de desejo do imperialismo europeu e, ainda hoje, viver sob o imaginário de todo o Ocidente. A arte e o conhecimento estavam concentrados nesse extenso pedaço de terra, um legítimo subcontinente, limitado ao norte pelos Himalaias, a leste pela Baía de Bengala e a oeste pelo Oceano Índico. Fortes e palácios são grandiosos e ostensivos. A tapeçaria, a pintura, as artes em geral, as cores, os jardins, a harmonia das construções, as onipresentes imagens de deuses, a culinária e as especiarias compõem as maravilhas do país. Hoje a economia é gigante, e a Índia desponta como um dos pilares do desenvolvimento tecnológico no mundo. Por outro lado, a desigualdade social atemoriza até nós brasileiros, infelizmente habituados a esta condição degradante da natureza humana. Nas vias de Nova Delhi, plena capital, vemos uma imensidão de habitações extremamente pobres, e temos dificuldade em encontrar uma região que se configure como um polo desenvolvido como no padrão ocidental. Precisaríamos ir bem a fundo no Brasil para encontrar condições parecidas de pobreza extrema em larga escala. A impressionante população, de aproximadamente 1,2 bilhão, não tem muita noção de higiene e nos deparamos com todo o tipo de poluição. Há muito lixo nas ruas, bem como nos transportes públicos. Surpreendentemente, o cheiro não é tão ruim diante de toda a sujeira. Sobre rios de lixo, trafegam pessoas, porcos, cachorros, vacas e macacos. Na maioria das vezes, estão atrás de comida.
Após algum tempo, descobrimos que todas as voltas que demos, todas as tonturas que sentimos, são, na verdade, o caminho de um espiral, que nos leva cada vez mais alto. De repente, mudamos nosso olhar sobre a vida e não sentimos mais vertigem. Envolvemos-nos com os indianos, somos convidados a entrar em suas casas, a tomar chá, somos contagiados pelos sorrisos das crianças e começamos a sorrir como elas. Dos casebres, elas surgem, aos montes, nos estendendo a mão para que a apertemos. Depois, acenam para se despedir. Também querem aprender com nossa cultura, com nossos gestos. A grande maioria dos indianos depende dos estrangeiros para compreender o planeta em que vivemos. Um taxista ficou absolutamente incrédulo ao saber que, em janeiro, é verão e faz calor na outra metade do mundo, no hemisfério sul - afirmava, com muita propriedade, que janeiro é mês de inverno. Já os mais bem abastados pediam para tirar foto conosco em seus modernos smartphones. Acostumamos-nos aos olhares curiosos, à indiscrição, aos indianos que se aproximam para ouvir nossas conversas ou ler o que estamos lendo, ao barulho e cheiro das ruas.
Achar banhos quentes não é tarefa fácil, mesmo em hotéis nobres. Além disso, baldes e canecas para banho são mais comuns do que chuveiros. Os dias sem banho, de pele oleosa e mal cheiro nos deixa mais humildes e menos vaidosos. As preferências mudam. Tornamos-nos menos materialistas em face da fé hindu e do equilíbrio espiritual. No lugar em que homens santos abdicam de todos os bens materiais e dos desejos ilusórios para viver de esmolas, atinge-se a paz de espírito mesmo diante de tanta pobreza e condições precárias de higiene. Entendemos melhor, afinal, o significado da paz - um dos preceitos mais fundamentais da sabedoria indiana - e da não-violência de Mahatma Gandhi. A suástica, que aqui é amplamente evocada em homenagem aos deuses, foi utilizada na Europa como símbolo de uma das maiores atrocidades da humanidade. É um contraponto ingênuo, mas interessante. De fato, nós do Ocidente temos muito a aprender com a Índia e o Oriente.
Abro um jornal e vejo diversos anúncios de matrimônios nos classificados. Procura-se noivos e esposas em uma série de categorias, como religião, casta, divorciados e viúvos. Geralmente era o patriarca da família que oferecia a mão da prole em casamento. Nos anúncios havia uma breve descrição física dos pretendidos, altura, peso, nível de escolaridade, ano de nascimento - algumas vezes o dia e a hora também - e um e-mail para troca de fotos. Em Jaipur, tive a oportunidade de conversar com uma moça que afirmava ter dois namorados: um de amor e um da família. O de amor era aquele por quem se apaixonou; o de família, o que os pais escolheram para buscar uma aliança. Segundo ela, uma união com o último seria improvável, uma vez que ele seria um homem sério e nervoso, enquanto ela, alegre, que gosta de cantar e dançar. Disse que o namorado de amor, independente de casta, era melhor para sua felicidade, todavia pior para sua família. O consenso que chegou foi de que sua família escolheria o noivo, mas dependeria de sua aprovação.
Tais são as mazelas de uma sociedade extremamente tradicional e patriarcal. Visitei casas em que as mulheres eram impedidas de sair e trabalhar pelos maridos. Vi pessoas se contorcendo para não esbarrar em outras, mal vestidas, provavelmente intocáveis, as castas mais baixas do hinduísmo. Percebi que as relações interpessoais são como o trânsito do país. A suposta intocável parecia não se incomodar com o desprezo dos demais e continuou calmamente seu caminho pela rua. Trata-se de um jeito diferente de compreender o espaço pessoal, de estratificar a sociedade. Apesar de as castas serem segregadoras, parece haver certo conformismo e tolerância entre elas, com cada um sabendo de suas atribuições sociais. Cabe a eles acreditar que serão reencarnados em castas mais altas. O sistema de castas foi abolido oficialmente na Constituição de 1950, contudo a maioria dos indianos não se atreve a rebelar-se contra sua religião e ignorar os deveres que os deuses lhe atribuíram.
Após refazer o caminho das Índias, de Alexandre, o Grande, São Tomé, Marco Polo, Vasco da Gama, São Francisco Xavier, Hermann Hesse e George Harrison, também pude, ao meu modo, recolher riquezas, buscar inspirações, procurar novos caminhos, explorar e ensinar. Em 26 de janeiro, dia nacional da república indiana, eu e mais um grupo de estrangeiros fomos convidados pelo senhor síndico do bairro em que estávamos morando para a cerimônia de celebração à bandeira e ao hino nacional. Em seu discurso, exaltou os esforços de Gandhi e reforçou a importância do dia para os indianos, que foram dominados e explorados pelo império britânico durante cerca de trezentos anos. Explicou as cores da bandeira e os símbolos nacionais. Para nós, estrangeiros, deixou um precioso recado: saiam de seus quartos e andem pelo nosso bairro, Jai Jawan Colony II. Queremos aprender com vocês e esperamos poder lhes ensinar alguma coisa. Depois, chamou um de nós ao palanque para contarmos algo sobre nosso país, para que cantássemos alguma canção. Tomei coragem e fui. Consenti com o fato de sermos vítimas do imperialismo europeu e agradeci, em nome da espécie humana, todas as contribuições do conhecimento indiano para a humanidade. Com a bandeira indiana em mãos, cantei o meu hino nacional, ouvido de pé por todos. Recebi um abraço do senhor e ouvi dele que Índia e Brasil são nações irmãs. No final daquele dia, tomamos um chá em sua casa. Foi a pérola que faltava à minha estadia na Índia.
Em algum momento entre uma viagem montado em um camelo e em um elefante, entre um trem lotado e um ônibus público, na estrada entre Agra e Varanasi ou entre um tuk-tuk e um rebanho de ovelhas, percebi que todas as marcas das pancadas que sofri ao desembarcar na Índia haviam se cicatrizado. Agora elas se manifestavam por todo meu corpo e em minha alma. Faziam parte do meu novo eu e jamais sairiam de mim.
Nunca foi tão duro ter que deixar um país. Saí, contudo, com a certeza de que voltarei logo. Ao lugar onde a ordem lógica é invertida, o início, o meio e o fim são simultâneos, resta-me apenas dizer até breve. De volta à terra natal, recorri, pois, aos livros, para continuar a aprendizagem com a sabedoria hindu. No conforto do lar e com o distanciamento de milhares de quilômetros, pude voltar a me concentrar em uma leitura.
Achar banhos quentes não é tarefa fácil, mesmo em hotéis nobres. Além disso, baldes e canecas para banho são mais comuns do que chuveiros. Os dias sem banho, de pele oleosa e mal cheiro nos deixa mais humildes e menos vaidosos. As preferências mudam. Tornamos-nos menos materialistas em face da fé hindu e do equilíbrio espiritual. No lugar em que homens santos abdicam de todos os bens materiais e dos desejos ilusórios para viver de esmolas, atinge-se a paz de espírito mesmo diante de tanta pobreza e condições precárias de higiene. Entendemos melhor, afinal, o significado da paz - um dos preceitos mais fundamentais da sabedoria indiana - e da não-violência de Mahatma Gandhi. A suástica, que aqui é amplamente evocada em homenagem aos deuses, foi utilizada na Europa como símbolo de uma das maiores atrocidades da humanidade. É um contraponto ingênuo, mas interessante. De fato, nós do Ocidente temos muito a aprender com a Índia e o Oriente.
Abro um jornal e vejo diversos anúncios de matrimônios nos classificados. Procura-se noivos e esposas em uma série de categorias, como religião, casta, divorciados e viúvos. Geralmente era o patriarca da família que oferecia a mão da prole em casamento. Nos anúncios havia uma breve descrição física dos pretendidos, altura, peso, nível de escolaridade, ano de nascimento - algumas vezes o dia e a hora também - e um e-mail para troca de fotos. Em Jaipur, tive a oportunidade de conversar com uma moça que afirmava ter dois namorados: um de amor e um da família. O de amor era aquele por quem se apaixonou; o de família, o que os pais escolheram para buscar uma aliança. Segundo ela, uma união com o último seria improvável, uma vez que ele seria um homem sério e nervoso, enquanto ela, alegre, que gosta de cantar e dançar. Disse que o namorado de amor, independente de casta, era melhor para sua felicidade, todavia pior para sua família. O consenso que chegou foi de que sua família escolheria o noivo, mas dependeria de sua aprovação.
Tais são as mazelas de uma sociedade extremamente tradicional e patriarcal. Visitei casas em que as mulheres eram impedidas de sair e trabalhar pelos maridos. Vi pessoas se contorcendo para não esbarrar em outras, mal vestidas, provavelmente intocáveis, as castas mais baixas do hinduísmo. Percebi que as relações interpessoais são como o trânsito do país. A suposta intocável parecia não se incomodar com o desprezo dos demais e continuou calmamente seu caminho pela rua. Trata-se de um jeito diferente de compreender o espaço pessoal, de estratificar a sociedade. Apesar de as castas serem segregadoras, parece haver certo conformismo e tolerância entre elas, com cada um sabendo de suas atribuições sociais. Cabe a eles acreditar que serão reencarnados em castas mais altas. O sistema de castas foi abolido oficialmente na Constituição de 1950, contudo a maioria dos indianos não se atreve a rebelar-se contra sua religião e ignorar os deveres que os deuses lhe atribuíram.
Após refazer o caminho das Índias, de Alexandre, o Grande, São Tomé, Marco Polo, Vasco da Gama, São Francisco Xavier, Hermann Hesse e George Harrison, também pude, ao meu modo, recolher riquezas, buscar inspirações, procurar novos caminhos, explorar e ensinar. Em 26 de janeiro, dia nacional da república indiana, eu e mais um grupo de estrangeiros fomos convidados pelo senhor síndico do bairro em que estávamos morando para a cerimônia de celebração à bandeira e ao hino nacional. Em seu discurso, exaltou os esforços de Gandhi e reforçou a importância do dia para os indianos, que foram dominados e explorados pelo império britânico durante cerca de trezentos anos. Explicou as cores da bandeira e os símbolos nacionais. Para nós, estrangeiros, deixou um precioso recado: saiam de seus quartos e andem pelo nosso bairro, Jai Jawan Colony II. Queremos aprender com vocês e esperamos poder lhes ensinar alguma coisa. Depois, chamou um de nós ao palanque para contarmos algo sobre nosso país, para que cantássemos alguma canção. Tomei coragem e fui. Consenti com o fato de sermos vítimas do imperialismo europeu e agradeci, em nome da espécie humana, todas as contribuições do conhecimento indiano para a humanidade. Com a bandeira indiana em mãos, cantei o meu hino nacional, ouvido de pé por todos. Recebi um abraço do senhor e ouvi dele que Índia e Brasil são nações irmãs. No final daquele dia, tomamos um chá em sua casa. Foi a pérola que faltava à minha estadia na Índia.
Em algum momento entre uma viagem montado em um camelo e em um elefante, entre um trem lotado e um ônibus público, na estrada entre Agra e Varanasi ou entre um tuk-tuk e um rebanho de ovelhas, percebi que todas as marcas das pancadas que sofri ao desembarcar na Índia haviam se cicatrizado. Agora elas se manifestavam por todo meu corpo e em minha alma. Faziam parte do meu novo eu e jamais sairiam de mim.
Nunca foi tão duro ter que deixar um país. Saí, contudo, com a certeza de que voltarei logo. Ao lugar onde a ordem lógica é invertida, o início, o meio e o fim são simultâneos, resta-me apenas dizer até breve. De volta à terra natal, recorri, pois, aos livros, para continuar a aprendizagem com a sabedoria hindu. No conforto do lar e com o distanciamento de milhares de quilômetros, pude voltar a me concentrar em uma leitura.
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